O programa de receção de ovócitos é uma técnica de reprodução assistida na qual o gâmeta feminino (ovócito) é doado por uma mulher dadora, para ser implantado numa mulher recetora que deseja ser mãe.
As mulheres anónimas que preencham uma série de requisitos (idade, estado saudável, etc.) cedem os seus ovócitos para que outras mulheres com dificuldades em conceber possam ter acesso à maternidade.
Em que consiste?
As dadoras de ovócitos devem ser, de acordo com a lei espanhola, mulheres maiores de idade e menores de 35 anos, com um estado de saúde física e mental adequado, não devem ter antecedentes genéticos de risco nem padecer de doenças infeciosas. Além destes requisitos, as nossas dadoras de ovócitos devem realizar uma revisão ginecológica geral e um estudo hormonal e genético completo, para realizar um posterior tratamento de estimulação folicular adequado e sem riscos.
As dadoras têm de seguir uns protocolos de estimulação folicular e processos de recolha de ovócitos segundo os métodos que correspondem a uma FIV convencional.
Quando é recomendada?
- Insucesso ovárico: impossibilidade de produzir óvulos.
- Má resposta ovárica em tratamentos de Reprodução Assistida.
- Fracassos repetidos de FIV: nestes casos, em que se produz uma resposta ovárica com produção de mais de três ovócitos maduros, mas não se consegue uma gravidez apesar do número suficiente de ciclos de FIV (normalmente 3 ou 4).
- Idade avançada.
- Alterações genéticas graves suscetíveis de serem transmitidas à descendência.
- Abortos de repetição.
Qual é a sua eficácia?
As taxas gestacionais conseguidas através da doação de ovócitos ultrapassam as habituais conseguidas com outras técnicas de Reprodução Assistida.
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